domingo, outubro 08, 2006

O Serviço

Na passada 5ª feira, comemorámos mais um 5 de Outubro, que embora possa cair no esquecimento de muitos, é, uma data ímpar na vida do nosso país.
No âmbito das comemorações, o Presidente da Republica proporcionou um discurso sincero, realista, pedagógico e democrático.
Um verdadeiro discurso exemplar.
Um discurso onde atacou a corrupção, deixando um recado especial aos “sonsos” que cobertos por um “manto angélico e puro” são os seus principais agentes. Aqueles que embora nunca se fale, nem sejam indíciados ou acusados na praça pública, têm um lugar de destaque na "equipa" dos corruptos portugueses.
Não posso estar mais de acordo com este apelo presidencial!
É preciso, absolutamente necessário, que os agentes do poder em Portugal dêem o exemplo. Que o exercício de cargos públicos seja um serviço e não uma rampa de lançamento pessoal ou “mina de ouro”.
A política e o exercício de cargos de públicos têm de ser exercidos de uma forma altruísta, credível e sincera. Em prol de todos. Pelo País. Para o País. E para o melhor do País!
Um verdadeiro Serviço Público!
Só assim a política e o exercício da actividade política será respeitada e credível.
Se assim for, não tenho dúvidas, que será um pequeno, mas grande, passo para nos podermos desenvolver e ,juntos, construir um Portugal melhor.
Tem sido corrente falar-se e discutir-se sobre a necessidade de participação na "vida pública" de grandes empresários e gestores. É verdade! Faz sentido que pessoas competentes e com provas dadas dêem o seu contributo em prol do País. Mas esta participação só fará sentido se o fizerem frustrando os seus interesses pessoais.

Precisamos verdadeiramente de pessoas sérias e capazes. Que queiram, estejam dispostas, a troco de trabalho e esforço, servir o País.

Este deve ser o espírito e a forma de estar na vida pública. Na política.

Os portugueses precisam de acreditar. E Portugal precisa de ser servido

26 comentários:

El-Gee disse...

tambem acho..ha mt tempo..finalmente alguem a ocupar um cargo importante o relembra..

Anónimo disse...

Verdade. O Presidente falou bem.

Discurso fracturante!

Concordo com tudo, mas quem está disposto a realizar o que tu chamas "serviço público"?

- Os nossos melhores gestores ganham 15 ou 30 vezes mais que um ministro da economia.

- Correm o risco de serem estracinados pela impressa.

Desta forma entendo que o referido no artigo é uma utopia, e o vertido no discurso do nosso presidente como politicamente coorecto.

Vou mais pelo Compromisso Portugal!

Deixo por último, proposta para novo artigo: O Compromisso Portugal - pressão politica?

Bernardo Theotónio Pereira disse...

É importante para a credibilidade dos próprios comments que se assine.

A opinião apenas tem relevância se tiver corpo...se tiver sujeito.

Não penso que seja utópico...tem de ser uma atitude.

Não digo que esta participação na vida pública seja aos 20, 30 ou 40 anos...ou que não se tenha efectivamnete de pagar mais...digo apenas que se deve estar ao serviço do país!

Quanto ao compromisso...obrigado pela sugestão...será certamente um tema para um proximo artigo...até porque será efectivamente este compromisso um compromisso para e por Portugal ou, mais um, compromisso Pessoal...

Fica a dúvida...

Rodrigo disse...

Opinião de conteúdo indiscutível, apelo sincero e crítico já proferido por milhares, mas por alguma razão desprovido de (grandes) resultados, daí alguns já terem criticado a substância dessa tua mensagem, caracterizando-a de utópica, se calhar não tanto, talvez só desacreditada, improvável…

Não nos podemos esquecer que o serviço público não é apelativo, paga mal e o bom-nome sai invariavelmente manchado. Com efeito as desvantagens são certamente superiores aos benefícios, daí que resulte da reflexão das denominadas “mentes brilhantes” nacionais o afastamento dos cargos públicos. Estes imbuídos de um espírito egocêntrico abandonam os desígnios da nação em favor dos menos habilitados que na procura do poder e afirmação almejam o crédito e as vantagens pessoais em detrimento do bem comum.

Mas quem pode censurar as ditas “mentes brilhantes”?

Quem é que em prol do avanço de Portugal está disposto a sacrificar a sua dignidade e privacidade, os milhares de euros a mais ao fim do mês na conta bancária e inúmeros outros benefícios?

Poucos…

Relembrando o artigo de Manuela Ferreira Leite ao “Expresso” há 15 dias (salvo erro) quando levanta o problema dos gestores públicos receberem mais que o Presidente de República (PR), expondo que um “gestor é um gestor” e que estes no sector privado recebem muito mais que o PR. Concluindo, desta forma, que o ordenado do PR não deve ser encarado como o tecto salarial dos funcionários públicos sob pena de manter os cargos públicos pouco atractivos com as consequências daí advenientes.

Em tempos de crise nunca é fácil dar a volta e convocar as “mentes iluminadas” para os lugares de destaque.

É preciso dinheiro para atraí-los, mas o país precisa de dinheiro para outros fins, o país acaba sem rumo e por isso o país precisa de (mais) pessoas competentes (porque há pessoas competentes), só que essas pessoas não se sentem atraídas porque não há dinheiro, o dinheiro é canalizado para outros fins, o país “pouco atractivo”erra desnorteado, circula perdidamente …e o circulo vicioso continuará até que a pescadinha decida largar o rabo da boca

Anónimo disse...

Não penso que seja só o dinheiro que faz as mentes brilhantes afastarem a hipotese de ocuparem um lugar de destaque na sociedade Portuguesa. Mais gravoso será certamente o modo viciado em que o sistema politico portugues se encontra, amarrado a burocracias e individamento e falta de honestidade de politicos com cargos importantes. Como diria o Antonio Vitorino uma das principais razões das constantes "negas" dadas nos ultimos tempos ao seu partido foi por :"não ter gostado de ser ministro"...

Vivemos num país politicamente amarrado daí o exodo das melhores cabeças portuguesas.

De saudar com grande entusiasmo o acordo que será assinado no proximo dia 11 com o MIT transformando para muito melhor diversos cursos da area cientifica e na area de gestão possibilitando uma maior projecção de Portugal a nivel Internacional e funcionando, agora sim, como forte aliciante para as mentes brilhantes portuguesas.

abraços Fausto

Amarcord disse...

Manual de instruções para ti, Futuro Funcionário Público (FFP), parte VI.

Na hora de desempenhar um cargo público é relativamente importante possuires uma formação sólida numa área que sirva os interesses públicos que deves assegurar, mas, em minha opinião, isso até é contornável se tiveres o privilégio de poder escolher a dedo os boys certos para a equipa com que vais trabalhar. Olha que não costuma ser um problema entre nós, dada a esmagadora maioria dos vice-sub-adjuntos que tão bem caracterizam a nossa Administração, serem cargos de nomeação política.

Valores e sangue frio, é isso que para mim, faz a diferença na hora de dares a cara pelo País.

Os valores são importantes porque, hoje em dia, os cargos públicos (seja na espiral das várias pastas do Governo, nas autarquias, ou nas malhas do tecido empresarial em que há intervenção do Estado) são ocupados por pessoas (se calhar mais valia dizer homens, com minúscula sim, tou a falar "deles" e não da Humanidade) cada vez mais jovens.
Hoje é fácil chegares bem alto ainda muito novo (por méritos teus ou não, isso agora também não interessa nada), reunires à tua volta grande uma autonomia e poder de decisão. Isto, na hora de lidares com as pastas mais polémicas, porque também mais vulneráveis a pressões externas (admira-te que a nossa Era fique para a História como a dos lobbys e das cabalas), ou com aquelas cuja solução dependa muito da tua discricionariedade, pode não dar bons resultados se tu, que estás na cúpula, não tiveres o dossier valores bem resolvido dentro da tua cabeça. E aqui, chama-me antiga se quiseres (e com isto me ponho mesmo a jeito para levar com um dos apports do Jorge) o peso dos anos e o tal "saber de experiências feito..." constituem uma bagagem fundamental.
Porque aquilo que ontem era para ti uma verdade inabalável pode já não o ser amanhã, porque aqueles pelos quais puseste as mãos no fogo deixaram que te queimásses, porque agora conheces as brechas do sistema e afinal é tão fácil iludir as fiscalizações, quando as há.

Primeiro é preciso tomares posições, definires valores. Depois, procurares as razões e os fundamentos dessa escolha e agarrares-te a elas de maneira a que naquelas situações-limite em que o pecado anda à tua espreita, em que tudo parece querer desabar à tua volta ou mesmo quando for preciso remares contra a maré, não possas sequer vacilar, muito menos ceder! E isto vai exigir-te, caro FFP, entre outras coisas, anos na praça. Anos na praça para teres tudo tão bem arrumado dentro de ti, que nem sequer hipotizes comportamentos desviantes, para teres consciência do que deves e podes fazer com o erário público, para saberes tomar a decisão certa no timing certo fazendo o menor número de estragos possível, e por aí fora. Além disso, é uma opção que vai muito para além das cores do teu partido ou do tal entroncamento de que o Bernardo falava há semanas (dá uma vista de olhos no post dele outra vez).
Lembra-te por exemplo, que durante o mandato do António Guterres a questão, recorrente em Portugal, da despenalização do aborto, chegou a vir à tona mas nunca foi uma bandeira. É que o Guterres, além de PM de um Governo Socialista e parente próximo do défice, era e é Católico praticante.

Agora o sangue frio, por oposição ao populismo.
De nada serve fazeres aquele trabalho de bastidores todo se, na hora de sujares as mãos, fores um maricón.
Repara bem aqui estão em jogo duas coisas: uma é garantires que as tuas acções são coerentes com aquilo pelo que dás a cara (tantas vezes, hipotecando o teu próprio futuro!) caia quem tenha de cair (parto do princípio de que tu, futuro titular de um cargo público, para quem falo, és um tipo sensato!); a outra é teres a coragem e o ferro necessários para tomares as decisões mais impopulares quando, em tempo de vacas magras, o País tas implore e o Povo tas boicote, mesmo que seja este a ir às urnas e não aquele. Nobody said it was easy.
Pergunta à Manuela Ferreira Leite como foi levar com semanas de "não pagamos" e passar a ser o saco de boxe dos estudantes, ou ao Cavaco Silva os tempos de buzinão na ponte...

Eu não sou uma sumidade na matéria caro FFP, mas como o Hino e o 10 de Junho até mexem comigo, (also) "I have a dream" por isso tento é dar-te mais umas dicas...

Anónimo disse...

escrever longos textos com palavras e reflexoões caras nem sempre servem como dicas...

Amarcord disse...

Fausto,

shame on me por causa do tamanho do comment, mas se para mim os valores são 2 e exigem 4 parágrafos para serem argumentados, n vou estar a poupar nas palavras sem ninguém me ter dito que afinal havia um limite de linhas, como no liceu. És livre de parar a meio, ou antes. Eu faço-o montes de vezes.
Quanto às palavras caras, acho que foste profundamente injusto e arrogante comigo. Dá uma vista de olhos em outros comments, até do mesmo post, e te garanto que aí sim tens linguagens requintadas, e não por isso menos agradáveis aos olhos. Mesmo assim tás à vontade para perguntar o que não perceberes, será um prazer ajudar-te.
Acho um bocado dirigismo a mais da tua parte esse tipo de bocas à maneira como os outros escrevem. É curioso não seres tão sensível aos erros ortográficos, porque já muito boa gente aqui os deu, provavelmente sem se aperceber.
Desculpa lá então se não escrevo num estilo que te agrade, mas num blog público sujeitas-te a levar com tudo, como aconteceu comigo agora.

Beijinhos, Sofia

Anónimo disse...

Quem escreve assim não é gago.

Deixo outro tema:
As mulheres do séc. XXI - Sucesso, Dinheiro e Poder

Anónimo disse...

Sofia,

Longe de mim querer ofender-te ou ser arrogante contigo, serviu apenas o meu post para apimentar um pouco o debate...
Não te sintas atingida pessoalmente porque não era esse o objectivo. É de louvar que as pessoas se expressem em todos os campos e em todas as áreas. Quis dizer o seguinte (para nao haver mal entendidos): Longas reflexões sobre um assunto de acordo com o ponto de vista de uma pessoa individual são unicamente uma opinião e como tal discordo com a utilização da palavra "dica" só isso.

Ainda bem que ripostaste era esse o objectivo mostras sem duvida fibra pela maneira como contra argumentaste.

Beijo Fausto

Anónimo disse...

ah desculpa erraste só numa coisa: na frase que usaste - "Mesmo assim tás à vontade para perguntar o que não perceberes, será um prazer ajudar-te". Desnecessária agressividade para um post tão curto como o que fiz.

FLC

Anónimo disse...

Faustinho...

Sempre a atormentar as damas!!!!

Relativamente ao post do Bernardo gostaria de referir o seguinte:

Considerando que não ouvi o discurso do PR, a não ser em breves momentos de destaque de telejornal;

Considerando que sempre que o nosso PR fala a minha atitude de audição é negativa;

Acho muito sinceramente que o Bernardo tem razão numa coisa.

Portugal precisa de políticos que se sacrifiquem pela coisa pública.

Acho é que os políticos que temos são aqueles que estão dispostos a isso.

Temos de os ter em consideração e de os respeitar à partida e deixar que façam o seu trabalho de uma maneira digna sem estarmos sempre a dizer que eles não são bons porque se fossem bons estariam no sector privado.

Vamos dar antes de receber...

Um abraço a todos.

(sinceramente sofia devo confessar que o teu texto me desmotivou um pouco.... sem prejuízo de apreciar muito as tuas opiniões e te considerar uma bloguista de primeira)

Amarcord disse...

Como tenho a impressão que cada vez que vêm um comentário meu, antes de ler vão primeiro ver o tamanho da peça, aviso já que hoje decidi reunir todos os meus destinatários, por razões de economia:

Outra vez tu, Fausto:

Vou ser breve porque acho q n é do interesse de nenhum dos dois (e muito menos do resto dos leitores) continuarmos a massacrar-nos e a monopolizar os comentários ao post à custa deste nosso pseudo-atrito. Mesmo assim arrisco-me a treplicar.

Se aquilo que te incomodou foi só eu ter usado (mal) a palavra dica, o teu "(...) palavras e reflexões caras..." foi completamente despropositado. Se reparares bem,foi isso que me fez usar o meu direito de resposta, porque em relação ao "longos textos" contra factos, não há argumentos...
Quanto à minha alegada agressividade, achei essa parte do teu comentário um desnexo tão grande que confesso não ter resistido a ironizar um bocado contigo, porque sinceramente não encontro ali nada que precise de ser esclarecido. Além disso nunca concordei com o cliché de que a melhor defesa é o ataque (menos no futebol, e nem sempre) e portanto a minha intenção não foi ser agressiva contigo, mas sim usar a ironia para te fazer ver que as "palavras e reflexões caras", ali, não tinham razão de ser, precisamente porque sei que tu percebes tudo o que escrevo.

...Paz?

Só mais uma coisa - que não tem sequer razão de ser aqui, mas como me surgiu por tabela também vai no pacote - acho que aquilo que querias dizer não é que tem de haver uma relação de proporcionalidade directa entre a agressividade de uma defesa e o tamanho da respectiva acusação, mas sim entre aquela e o conteúdo (literal e sobretudo tácito) desta.
Bastam meia dúzia de palavras que escondam outras tantas insinuações para arrasar, não é preciso um tratado. Digo eu.

THE END

Já agora aproveito este diálogo virtual que se inaugurou entre nós para te dizer, se é que não o fizeste já, para leres no Público de hoje os avanços sobre o protocolo com o MIT, fiquei com a ideia de que era uma coisa que te entusiasmava, por isso lembrei-me quando li os jornais hoje.


Agora o/a meu/minha amigo/a Anónimo (como não te identificaste na hora de dar a cara por mim não tens dignidade para comentário personalizado).

Gostava só de dizer uma coisa: o estudo que foi noticiado, de uma certa agência de publicidade sobre o comportamento das mulheres do século XXI, avançou três palavras-chave para definir as nossas prioridades, que não são Sucesso, Dinheiro e Poder, como tu disseste, mas sim: Amor, Sucesso e Dinheiro. Não necessariamente por esta ordem (que foi a escolhida por mim, porque já que me tenho de cingir a estas 3 que o estudo decidiu, o único que me resta é compor o pódio à minha maneira).
Isto é só pq tavas a confundir ali duas coisas bem diferentes, a menos que fosse aquela a tua opinião.

Podes ver tudo em http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=730974&div_id=291 .


The last but not the least: Vicente,

Obrigada pelo elogio, mas dada a minha atitude escassamente pró-activa neste jovem e promissor blog (à excepção destes últimos dias de relativa tensão com o Fausto) sei que é cavalheirismo. Mesmo assim quando te apanhar a jeito vais-me pôr a par daquilo que são os teus critérios para ser um "bloguista de primeira", porque nunca tinha pensado nisso, e agora que penso, acho que vou mais para uma definição pela negativa, do género "aquilo que um bloguista NÃO deve fazer".
Espero não voltar a desmotivar-te (vos). Chega bem o Jorge para nos atormentar. Por acaso tenho uma atitude diferente da que tu (e o Fausto SE CALHAR) parecem ter em relação aos comentários: sei que estou a ler uma opinião dos outros sobre um certo tema, não um texto literário escrito para agradar. Por isso não fixo qualquer tipo de fasquia. Tanto leio na diagonal, como deixo a meio, como peso todas as palavras quando me apetece discordar. Também aqui é ao gosto do freguês. Agora dizes-me tu: o cliente tem sempre razão, e ai eu tenho de me calar...

Duas coisas sobre o que disseste dos políticos:

Concordo plenamente com o facto de hoje existir uma constante atitude de bota-abaixo em relação à classe política, o que também a mim me incomoda, quanto mais não seja porque depois, nos casos em que se justifica mesmo arrasar com eles, há sempre um défice de credibilidade porque toda a gente pensa que é mais do mesmo e nem chega a dar importância.

Arrisco a dizer que o português médio ou não vota, ou vota sempre com um desencanto tão grande que não dá sequer o benefício da dúvida a aqueles que escolheu para o representarem. Isto claro, se já se tiver dado ao trabalho de se recensear...

Algum motivo concreto para essa atitude negativa sempre que o nosso PR fala, ou é pura embirração?

Anónimo disse...

Sofia,

Finalmente e podes ter tu a ultima palavra se desejares. Mostras boa capacidade de te exprimires através da escrita, boas ideias mas muito fraco poder de encaixe perante os reparos que te são feitos. Sinceramente perdi totalmente a vontade de comentar, contra argumentar ou até ter algum momento de humor perante qualquer um dos teus futuros comentários.
Tens direito à defesa. Para mim este assunto está encerrado.


FLC

Anónimo disse...

Sofia:

Um motivo concreto é sempre complicado apontar...

Eu diria que são uma série de motivos que me fazem resistir às qualidades que o Dr. Silva sem dúvida tem...

Não tenho dúvidas que é um homem capaz e com experiência.

No entanto acho que é endeusado de uma maneira, para mim, inexplicável...

Usar o termo bluff é talvez um exagero, opto talvez pelo balão de ar que me parece ser.

Se a história é muitas vezes injusta e madrasta para uns, outras faz deles mais do que são ou que foram...

Para mim esse é o caso...

Uma questão de justiça...

Muitas vezes basta estarmos no sitio certo ou disponíveis para sermos escolhidos...

Mais que mérito ou capacidade por vezes basta estar ou mesmo não ter essas capacidades para ser o ideal...

Nota que neste caso não me estou a referir concretamente ao Professor mas em parte há um pouco disto que tem a haver com ele...

Muito e bom marketing, uma pitada de sorte e bons timmings...

mais não digo sob pena de ser cilindrado pelos seus (quase todos cegos) defensores...

Um abraço a todos

Anónimo disse...

Mais um comment...

Agora relativamente ao "dialogo virtual" Sofia Vs Fausto...

Porque não resisto...

Chamo a atenção de que é sempre complicado interpretar as palavras escritas...

por vezes ofendemo-nos com piadas pensando que são insultos...

Por outro lado chamo a atenção para o discurso da Sofia que, se por um lado é "defeito de formação" e é um discurso "de primeira" por outro lado tende a ser pouco acessível quando estamos a tentar expressar uma opinião mais do que a escrever uma tese...

para bom entendedor...

Mais um abraço...

Anónimo disse...

cala te seu Leninista disfarçado...

Fernando A. Soares disse...

Constatando que a primeira discussão animada do blog passou por estes comments, não resisto a deixar uma pergunta:

Sofia, porque é que falas tanto e tens um blog só com fotografias?

Amarcord disse...

Vicente,

N concordo com essa do PR ter sido eleito por ter estado disponível na hora e no sítio certos. O mérito político dele é mm conseguir ir buscar votos a quase tds os sectores, provavelmente pq o povo acha q nos seus tempos de PM fez um bom trabalho.
Não chegou ao topo por se ter sabido pôr a jeito nas alturas em q mais nng queria dar o corpo ao manifesto, mas pq deu provas e deixou obra feita (n só de betão).
Não, não sou cega defensora dele, mas 3 maiorias absolutas têm de querer dizer alguma coisa...

Sobre a pontaria nos timmings, é indiscutível, nos últimos tempos até já estava com tiques de D. Sebastião ao fazer-se tão rogado na hora de abrir o livro duma vez por todas e anunciar (a quem?) a sua candidatura.

Bom marketing? Talvez, mas pq se soube rodear da crème de la crème dos experts na matéria, a começar pelo genro da Comercial. P mim ele mostra uma clara falta de traquejo na hora de tratar directamente com o público, o oposto do Portas. É um tipo irrepreensível a estudar os dossiers mas sozinho não se consegue fazer vender, ao contrário do Soares.
Já estou a começar a entusiasmar-me portanto paro por aqui. O resto fica p outro dia, com tempo.

Fico com a impressão de que as tuas reticências em relação ao PR não têm a vem com um eventual mau desempenho político dele no passado, que é aquilo de que eu em geral discordo, portanto n vale a pena continuar.

Fernando,

Falo tanto, mas fiz um blog só com fotografias porque quando comecei aquilo, o link da blogspot p criar photoblogs tinha ido ao ar. O objectivo era ter um suporte qq além do mail p descarregar as fotografias do erasmus, 6 meses e um cartão de memória de 512MB são claramente incompatíveis.

Não nasceu com vocação de blog p apelar ao público, como aliás deves ter reparado.
No fim deu um óptimo paliativo p aliviar a ansiedade materna!!
A parte do falar muito, resolvia com o skype...

Já agora sobre o teu post, não é a minha área mas tenho dúvidas sobre se o melhor será mesmo deixar tudo no banco p acumular poupanças... Se calhar até devíamos, para travar o endividamento, cada vez mais preocupante em Portugal...


Hoje entendo que nada mais vale a pena dizer, aqui.

Beijinhos

Anónimo disse...

Sofia

acho que não leste bem o que eu escrevi...

Amarcord disse...

Vicente,

Parece q sou o exemplo vivo do ensinamento de Saint-Expéry... de que o essencial é invisível aos olhos... ou então começam cedo os efeitos desta minha ensonada Sexta-Feira 13.

Talvez para mim tenha pesado mais a segunda parte do que disseste - "...mas em parte há um pouco disto que tem a ver com ele", do que a primeira.
Sobre o teu segundo comentário, nothing to declare.

Bom dia.

Anónimo disse...

Em relação ao PR concordo plenamente com a Sofia. Acima de tudo existe uma noção de seriedade presente nele que já não se vê em muitos politicos. Com todos os defeitos pessoais que ele possa ter (que aliás foram a base dos ataques cerrados do deselegante Dr Mario Soares aquando do ultimo debate entre os dois)mostrou ao longo da carreira determinação em não se aproveitar dos inevitaveis contactos e influencias que possuia após a sua passagem pelo governo.

Abraços FLC

Bernardo Theotónio Pereira disse...

Tenho vivido atentamente este "debate", agora construtivo, em redor do artigo desta semana.
Obrigado pelo interesse!
Contudo confesso que estou estupefacto com a perspicácia e poder de argumentação da sofia.
Mesmo contra 3 homens provocadores e sabidos consegue transmitir as suas ideias, constra-argumentando eficazmente.
Espero que o artigo do próximo domingo também possa dar tanto para escrever.
Um grande abraço e um beijinho ás senhoras, que muito embora poucas comentem, são visita habitual.

Anónimo disse...

pah ó Bernardo vê-lá se escreves menos e marcas mais golos...hehehe Parabéns pelo blog

Rodrigo disse...

Ainda o problema da remuneração: ver estudo da Capgemini no Diário Económico de 3ªf, dia 17 de Outubro, na pág. 4 do suplemento especial dedicado ao Orçamento de Estado para 2007

Anónimo disse...

Queria saudar a opinião do meu camarada el-gee, e o seu testemunho em mais este blog. És smp bem-vindo el-gee, brinda-nos com mais do q de bom tens para nos dar... (Bloguistas acho q as opiniões de el-gee, curtas é certo, deviam ser mais tidas em conta e escalpelizadas!!)

Webdesing: Francisco Pinto Coelho (francisco.coelho@tagus.ist.utl.pt) 2007